Cozem-se as couves, de preferência lombarda ou troncha. Numa caçoila de barro dispõe-se uma camada de couves cozidas, uma camada de pão em fatias e assim sucessivamente até acabar com as couves. Deita-se por cima o molho, aquecido, da chanfana. Vai ao forno quente para apurar e tostar um pouco.
História:
Trata-se de um aproveitamento do molho da chanfana, que nunca é totalmente consumido, sendo muito saboroso e rico, não só em gordura, mas também nos sucos de carne. Os “noivos”, no dia do casamento ofereciam Chanfana como prato da festa e, no dia seguinte ao casamento, ofereciam o almoço aos convidados.
Como já não haveria carne suficiente, fazia-se a sopa, com o pão duro do dia anterior e com couves da horta, e enfeitava-se com os pedaços de carne ainda disponíveis. Daí adveio o seu nome, tratando-se de mais uma forma de rentabilização dos recursos existentes.